Contexto: Os milagres se multiplicaram, parecia uma vitória quase que, de uma única voz, um fato após outro, onde tinha acontecido muitos êxitos, mas agora Jesus foi a cesárea de Filipe, Região próspera, e lá, Jesus, alega, o que ainda estar por vir, até porque a vida não é só feita de vitorias, é feita de lutas, e por vezes lutas amargas.   Jesus começou a mostrar ser decisão de Deus ir para Jerusalém. Jesus entrou em Jerusalém para mostrar que ele é portador da paz.

 Pedro tomou Jesus a parte e começou a repreendê-lo. Lá no capítulo 4 neste evangelista, Jesus estava em um contexto de jejum, e foi tentado por satanás, De que tentações?  Transformar as pedras em pães, em favor de Jesus. De dispor de todos os poderes, tudo isso me foi dado, e será teu se me adorares. De se atirar de cima do alto, e os anjos socorreria. Eram todas, tentações, de uma religiosidade de quem quer distanciar da cruz.

Pedro estava feliz, quando tudo ia bem. A resposta de Jesus – afasta de mim satanás, mas Pedro era malévolo? havia maldade aí? O evangelista que ilustrar que: Pedro representa os discípulos de todos os tempos, a tentação de seguir Jesus sem experiências de entrega, e superação de egoísmo.

 Tu me serves de pedra de tropeços = uma pessoa mal-sucedida, uma pessoa que estando em caminho tropeçava, na pedra, e não podia mais caminhar. Qual era o problema de Pedro? Pensar sobre Deus ao modo humano, uma divindade onipotente que vem em socorro de minhas preferencias ou das minhas subjetividades.

Pedro não era um demônio, não, mas estava tornando mal aqueles desejos de entendimento, de Jesus mostrar o extremo do amor de Deus

A questão não é só com Pedro: “Se alguém quer me seguir…  renuncie a si mesmo”= Negar a si mesmo – negue o egoísmo que inspira os caminhos e as suas decisões, tome sua cruz e venha comigo. “Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la”. Quem quer ser o salvador de si próprio – quem quer ser, centrar tudo numa história pessoal de triunfos, vai se deparar com a realidade  mais frágil de si próprio. E nem sempre conseguirá superar, naquelas fragilidades radicais.

História da vela. Ela vai se desgastando, mas sendo útil, veio e se desgastou com a finalidade a que veio. Enquanto muitos por ai, vivem atoa, não dão sentido a sua vida e muito menos a dos outros. “De que adianta o homem, ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida”? Ou que poderá o homem dar em troca de sua vida = não há nenhum preço, nenhuma possibilidade humana de o homem vencer, seus limites radicais se não for fazer da vida um dom. como fez o Senhor.

Só supera a morte quem entrega a vida por uma causa maior do que si próprio, eis ai o sentido da cruz que Pedro não entendera. E que todos os discípulos, os de ontem e os de hoje tem dificuldade de entender, e compreender, e que só é possível superar quem tenha um vínculo muito pessoal, e profundo com Jesus.

Pe. Vandilson Pereira Sobrinho.